A citologia veterinária é uma área fundamental para que o médico veterinário possa chegar a um diagnóstico preciso, assim como um prognóstico mais assertivo.
Quando há necessidade de um resultado mais rápido e eficaz, a citologia veterinária é uma sempre opção, além disso, para obter tais diagnósticos não há necessidade de grande quantidade de material.
A citologia veterinária estuda as células recolhidas de animais com tumores ou efusões. Uma das vantagens deste ramo da medicina direcionada aos pets, é que não há necessidade de equipamentos de última geração para obter os resultados da análise.
Clínicas sérias e com profissionais comprometidos, conseguem realizar este exame com rapidez e sem grandes riscos para o animal de estimação.
Em relação às dificuldades enfrentadas pela citologia veterinária, a principal é: o exame pode precisar de um teste histopatológico para melhor visualização do estado do tecido examinado.
Na maioria das vezes em que é necessário unir estes dois testes, há a necessidade de saber se a doença que acomete o animal é inflamatória aguda ou crônica ou benigna ou maligna.
Como colher material para o exame de citologia veterinária?
Existem alguns meios mais comuns de colher o material necessário para o exame, conheça um pouco mais sobre cada uma dela:
- Esfoliativo: é feita uma espécie de raspagem no local da lesão para remover as células que estão na superfície, estas células são usadas para avaliar a presença de parasitas ou agentes infecciosos. Também é possível avaliar a presença de epitélios. Este tipo de exame é requerido quando o profissional quer identificar processos inflamatórios no útero de cadelas ou o estado de lesões cutâneas, otites etc.
- Decalque/imprint: é retirada uma pequena parte, cerca de 2 cm, do órgão ou nódulo que necessita de avaliação. É necessário eliminar o excesso de sangue do tecido a ser avaliado e em seguida, o mesmo é impresso em uma lâmina limpa.
Este método também é utilizado em necropsias como confirmação de alguma doença suspeita. Este tipo de citologia veterinária também é feito da seguinte forma: pressiona-se uma lâmina sobre a lesão, espera secar e fixa-se, por fim, envia ao laboratório para análise.
- Esmagamento/squash: aqui, é necessário colocar uma lâmina em cima da outra com pelo menos 2 mm do tecido a ser examinado entre elas, depois é preciso apertá-las para espalhar o material a ser verificado.
- Aspiração com agulha fina ou punção: este tipo de citologia veterinária é indicado para analisar órgãos superficiais, bem como, tireoide, próstata e linfonodos. A seringa utilizada pode ser de 5, 10 ou 20 ml incluindo uma agulha de diâmetro fino. Para realizar o processo é preciso sugar o material da área desejada, colocá-lo numa lâmina e deslizar por cima da outra. Por fim, fixe as 2 lâminas ao ar ou em álcool por aproximadamente 30 minutos e envia para análise em recipiente adequado.
Como podemos ver, há diversos meios de coletar material de análise na citologia veterinária, a forma escolhida dependerá do tipo de lesão que o animal tem.
O tipo de esfregaço realizado com o material coletado dependerá das características da amostra colhida (líquida ou “sólida”). Em todos os casos, a amostra ideal é fina e cujas células se apresentam em uma monocamada na qual o corante pode penetrar de maneira uniforme.
A coloração ideal é a do tipo hematológico, sendo a escolha do corante hematológico dependente da preferência do profissional encarregado pela análise.
Os resultados satisfatórios da citologia veterinária vão depender de como a coleta da amostra foi feita. Além disso, a preparação e a coloração da amostra também podem interferir no resultado. Por fim, o exame feito pelo profissional deve ser detalhado para que os resultados sejam alcançados.
Isso porque, qualquer descuido em uma dessas etapas pode comprometer o resultado final.
Por isso, é importante ter certeza de onde seu animal de estimação será tratado. Para agendar consultas ou exames com profissionais capacitados, visite nosso site clicando aqui.
